Brancas, azuis, amarelas e pretas
Tenho prestado atenção em coisas tão sutis, que me sinto até um pouco clichê. A chuva vindo, o barulho dela caindo, o sol se pondo, como reagem as plantas depois de beberem água, tomar um banho de chuva agradecendo por ela existir. Já faz quatro dias que tenho uma visita ilustre na minha casa. Uma borboleta linda, laranja, que me segue aonde eu vou. Talvez já tenha recebido uma visita dessa antes, mas minha cegueira não me deixava perceber, muito menos contemplar. Dentro da espiritualidade, ela representa que transformação, cura, e até mesmo uma visita de um ente querido que já se foi ou do nosso mentor espiritual. Tenho conversado muito com ele todos os dias, pra agradecer, pedir fé e resiliência, entre outras coisas íntimas. O fato é que se for uma visita, é muito bem vinda na minha casa, por que tenho sentido paz e já há algum tempo sinto uma presença forte e muito querida. E, talvez, por coincidência, tem uns dias que não tenho tido ansiedade durante o dia. Hoje minha amiguinha chamou outras amigas, de várias cores, estão todas aqui fazendo festa, e eu maravilhada por poder assistir a dança.
Pode ser tudo uma grande bobagem, coisas da minha cabeça esperançosa, mas prefiro continuar vendo do jeito que sinto. Tem gente que acredita no capitalismo, por que não posso acreditar no que me faz bem?
Comentários
Postar um comentário